sábado, 28 de novembro de 2009

Gripe A








Gripe A, o que é?








  • O novo vírus da Gripe A (H1N1), que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A-H1N1 é transmissível entre os seres humanos.





Como se Transmite?




  • O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A (H1N1) é idêntico ao da Gripe Sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada - por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.





Quais os Sintomas?

  • Febre

  • Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido)

  • Dor de cabeça

  • Arrepios

  • Fadiga

  • Vómitos ou diarreira



Quais os Cuidados?


  • Mãos - Lavagem frequente das mãos, com água e sabão, para reduzir a probabilidade de infecção. Evite encostar nos seus olhos, nariz ou boca as mãos sujas, para que não sirvam de porta de entrada para os vírus.


  • Saudações - Evitar cumprimentos com as mãos, abraços e beijos.


  • Tosse - Deve cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando lenço de papel sempre que possível. Pode também espirrar no braço, acima do cotovelo, em vez de fazê-lo nas mãos.


  • Lenços - Utilize lenços de papel, que devem ser de uso único, depositando-se num saco de plástico que deve ser fechado e colocado no lixo após a sua utilização.


  • Surpeficies - Evite tocar as superfícies como porta-maçaneta, telefone, um vidro, corrimões, etc, áreas de contacto por muitas pessoas.


  • Limpeza - As superfícies sujeitas a contacto manual ( como as maçanetas das portas ) devem ser limpas e desinfectadas com soluções anti-bactericidas ou álcool.


  • Locais - Evite locais com muita gente. Evite contactar pessoas doentes. Evite as viagens para locais de risco.





Existe Tratamento para a Gripe A?


Sim. O vírus da gripe A (H1N1) 2009 é sensível aos medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir. Estes medicamentos só são verdadeiramente eficazes se administrados nas primeiras 48h de doença. Apenas nos casos mais graves se justifica usar estes medicamentos passados os primeiros dois dias de doença. Contudo, a maioria dos infectados pode tratar a gripe com medicamentos que apenas aliviem os sintomas.




sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vivencias Não Esquecidas

António Correia de Oliveira

  • Nome Completo: António Correia de Oliveira
  • Data de Nascimento: S. Pedro do Sul em 1878
  • Morte: Antas em 1960
  • Nacionalidade: Portuguesa
  • Ocupação: Poeta

Estudou no seminário de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, indo viver para uma quinta, ainda hoje existente, chamada Casa de Belinho. Devido a esta relação com o concelho de Esposende a antiga escola preparatória da cidade chama-se Escola EB 2 e 3 António Correia de Oliveira.

Grande poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e da revista Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova

Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel e a própria concorrente vencedora, Gabriela Mistral, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do “Verbo Ser e Verbo Amar”.

Obras Poéticas de António Correia de Oliveira:

  • Ladainha (1897)
  • Eiradas (1899)
  • Cantigas (1902)
  • Raiz (1903)
  • Ara (1904)
  • Tentações de S. Frei Gil (1907)
  • Elogio dos Sentidos (1908)
  • Alma Religiosa (1910)
  • Dizeres do Povo (1911)
  • Romarias (1912)
  • A Criação.
  • Vida e História da Árvore (1913)
  • A Minha Terra (1915-1917)
  • Na Hora Incerta (Viriato Lusitano) (1920)
  • Verbo Ser e Verbo Amar (1926)
  • Mare Nostrum (1939)
  • História Pequenina de Portugal Gigante (1940)
  • Aljubarrota ao Luar (1944)
  • Saudade Nossa (1944)
  • Redondilhas (1948)
  • Azinheira em Flor (1954)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


António Rodrigues
Sampaio
  • Nome completo: António Rodrigues Sampaio
  • Data de nascimento: S. Bartolomeu do Mar, 25 de Julho de 1806
  • Morte: Sintra, 13 de Setembro de 1883
  • Nacionalidade: Português
  • Ocupação: Jornalista e Político
-António Rodrigues Sampaio nasceu na freguesia de S. Bartolomeu do Mar, do
Concelho de Esposende, a 25 de Julho de 1806, faleceu em Sintra a 13 de
Setembro de 1882. Foi um
jornalista e político português que, entre outras funções, foi deputado, par do Reino, ministro e presidente do ministério (primeiro-ministro)

-António Rodrigues Sampaio nasceu na freguesia de São Bartolomeu do Mar, no concelho de Esposende, a 25 de Julho de 1806, filho de António Rodrigues Sampaio e de Maria de Amorim Martins, lavradores pobres daquela localidade.
-Casou a 27 de Setembro de 1836 com Maria Barbosa Soares de Brito, viúva do capitão João de Sousa Amorim, que estivera durante o Cerco do Porto na batalha da Serra do Pilar e viera morrer a Lisboa. Esta senhora faleceu em 1841, na cidade de Lisboa. Mais tarde aos 38 anos, António Rodriques Sampaio, ficou viuvo.
- Rodrigues Sampaio foi um dos maiores vultos do liberalismo português de oitocentos, jornalista ímpar e parlamentar de excepção. Personalidade controversa, polémica, mesmo revolucionária, mas sempre coerente e fiel aos seus princípios e desígnios, foi um agitador de renome nacional, o que lhe valeria a alcunha de o Sampaio da Revolução, já que se notabilizou como redactor principal do periódico A Revolução de Setembro. Era um jornalista de causas, não de notícias, como aliás era o jornalismo do século XIX. Apesar da violência verbal e da forma assertiva que sempre utilizou nos seus ataques políticos, Rodrigues Sampaio nunca promoveu o ataque ad hominem. Mesmo quando os seus correligionários lhe pediram que pusesse em causa a dignidade e honradez de D. Maria II e da Corte, negou-se terminantemente, escrevendo que um antro de corrupção política não faria da Corte um lugar de devassidão moral. Foi esta postura de grande escrúpulo, associado a um incansável labor na defesa dos valores pelos quais pugnava, que lhe concede um lugar cimeiro no jornalismo político português. Era membro importante da Maçonaria.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Henrique Medina




  • Nome Completo: Henrique Medina de Barros

  • Nascimento: 18 de Agosto de 1901-Porto

  • Morte: 30 de Novembro 1988 - Esposende

  • Nacionalidade: Português

  • Ocupação: Pintor


-A 18 de Agosto de 1901 nasceu na cidade do Porto, Henrique Medina de Barros, de seu nome completo, filho de mãe portuguesa (Maria Joana de Barros Medina) e de pai espanhol (Pascoal Medina), também ele pintor. Teve dois irmãos : Maria das Mercês e Fernando.


-Aos 10 anos a sua avó levou-o á Escola de Belas Artes do Porto, para mostrar os seus trabalhos, e o professor de desenho José de Brito, supreendido pela sua habilidade, consentiu que assistisse á aula de desenho de gesso. Pouco tempo depois, impressionado com os rápidos e notávies progressos do jovem aluno, permitiu também que este frequentasse a aula de modelo vivo, na época , da responsabilidade do Mestre Acácio Lino e, mais tarde do Mestre Marques de Oliveira

-Em 1919, interrompeu o curso na Escola Superior de Belas Artes do Porto para prosseguir estudos em Paris, com os mestres Cormon e Bérard. Permaneceu sete anos em Paris.

-Em seguida mudou-se para Londres,
onde viveu dez anos e teve um estúdio.

-Foi para Roma onde pintou o retrato de Mussolini.

-Convidado a trabalhar no Brasil onde pintou representativas figuras da sociedade como o embaixador Nobre de Melo e o escritor Carlos Malheiro Dias.

-Trabalhou ainda em Buenos Aires tendo retratado o biólogo Francisco Jauregui (1934)
entre outros.

-Depois residiu sete anos em Hollywood, com um estúdio que manteve após o regresso a Portugal. Retratou os artistas da época como Greer Garson, Linda Darnell, Mary Pickford, Madeleine Carol e Ann Miller. Também pintou nomes da música como Jannete MacDonald, Lily Pons e Galli Curcci, estas últimas telas estão expostas no Metropolitan Opera House em Nova Iorque.

-Pintou também o quadro do filme O Retrato de Dorian Gray e o Retrato de Greer Garson utilizado no filme Mrs Parkington que faz parte do museu da Metro Goldwin Mayer

-Em seguida pintou de novo na Europa , na Suécia, na Dinamarca e na Espanha.

-Voltou a Inglaterra, para se mudar com a segunda guerra mundial de novo para o Brasil e Estados Unidos da América onde passa 7 anos.

-Em Portugal pintou cinco presidentes da República: António José de Almeida (1932), Óscar Carmona (1933), Sidónio Pais (1937), Canto e Castro (1937) e Américo Thomaz (1957), homens da ciência como Egas Moniz (1950) e José Gabriel Pinto (1957). Pintou também o compositor Cláudio Carneiro (Paris 1921), o Cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira (1934), o bispo do Porto António Ferreira Gomes (1981) e o Arcebispo de Braga Eurico Dias Nogueira, além de António de Oliveira Salazar (1939)


-Desde tenra idade, passava férias em casa de família na freguesia de Marinhas, concelho de Esposende
, à qual regressou definitivamente em 1974, onde se dedica aos retratos da vida rural que o acompanhou durante os seus primeiros anos de vida.

-Actualmente a escola secundária de Esposende chama-se Henrique Medina em sua honra.

- O pintor, Henrique Medina morreu a 30 de Novembro de 1998 em Esposende

-A maior colecção de obras do autor está em Braga no Museu Medina, composta por 50 óleos e ainda diversos desenhos da autoria do pintor.


Manuel de Boaventura








  • Nome Completo: Manuel Joaquim de Boaventura

  • Nascimento: 15 de Agosto de 1885- Vila-Chã

  • Morte: 25 de Abril de 1973- Esposende

  • Nacionalidade: Portuguesa

  • Ocupação: Escritor Jornalístico



- Manuel Joaquim de Boaventura, nasceu em Vila-Chã, conselho de Esposende, a 15 de Agosto de 1885. Filho de Albino Augusto Dias de Boaventura e de D. Balbina Gonçalves do Vale.


- Faleceu a 25 de Abril de 1973 num trágico acidente de viação.


- Foi um escritor dedicado á sua província minhota e, em especial, ao seu " terrunho natal " que era Vila-Chã. A sua vasta obra deixa transparecer um espírito conhecedor da " vida alheia ", retratando fielmente o " Modus Vivendi " deste povo.


- Publicou o seu primeiro romance " O Solar dos Vermelhos " quando tinha a idade de 24 anos. Após este trabalho prendou-nos com dezenas de títulos que vão desde o romance ao folhetim político, passando pela Investigação Histórica. A partir daí intensifica-se a sua vida literária tendo sido além de contista e novelista, colaborador de vários jornais, redactor principal d jornal " A Verdade ", Delegado da 2º Subcecção do Instituto de Alta Cultural, Delegado da segunda Subcecção Nacional da Educação.


- O desaparecimento prematuro deste notável contista fez com que parte da sua obra ficasse por publicar e, em parte, espalhada. Das obras publicadas e de grande valor para o estudo da língua portuguesa devemos salientar a obra " Vocabulário Minhoto " que foi editada em dois volumes tendo saído o primeiro volume em 1916 contendo 1340 étimos e, em 1922 sairia o segundo volume com mais 1364 étimos.